Qualquer situação que possa resultar em ansiedade, como discussões, problemas pessoais, estar acima do peso, pegar engarrafamento, atrasos, podem deixar muitas mulheres irritadas. Todo esse estresse pode resultar em compulsão alimentar. A comida gera um pequeno momento de prazer e alívio diante de algum problema. Mas esse momento logo passa e é preciso comer novamente para a sensação de ansiedade diminuir.
Essa busca insaciável pelo alívio pode causar aumento de peso, levando a baixa auto-estima, ou em casos mais graves, pode levar até a compulsão e a obesidade, afirma a médica ginecologista geriátrica e sexóloga Ângela Carvalho.
Quando mulheres se sentem mal consigo mesmas, acabam se afastando de atividades sociais e de outras atividades que davam prazer para elas. Isso causa mais ansiedade e a comida passa a ser uma das únicas maneiras de sentir alívio. É importante que a mulher saiba diferenciar uma leve crise de ansiedade ou a vontade de atacar a geladeira num determinado dia, de um comportamento compulsivo. A compulsão não escolhe hora nem lugar e é uma constante na vida, e geralmente é o primeiro passo para os distúrbios alimentares, como a bulimia.
O que se indica para espantar a ansiedade e por conseqüência, o grande consumo de comida, é a prática de outras atividades que tragam prazer e ajudem a combater a sensação de ansiedade. Atividades pequenas já ajudam bastante. Passear com o cachorro, fazer caminhadas, sair com amigos e filhos. Exercícios físicos também são recomendados, pois gastam energia e liberam serotonina, substância responsável pela sensação de prazer e bem estar. Noites bem dormidas e métodos de relaxamento podem auxiliar a diminuir o estresse.
Em casos mais graves que apresentem compulsão, a médica recomenda acompanhamento psicoterapêutico e de nutricionistas. "Nestes casos mais graves a disfunção não é somente alimentar, mas também psicológica, e precisa de acompanhamento médico adequado. É preciso que a pessoa se sinta bem consigo mesma, e que trabalhe sua imagem perante ela e os outros, e só então conseguirá tratar os desvios alimentares", finaliza a médica.
Fonte: Corpo a Corpo
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