sexta-feira, 11 de junho de 2010

Aproveite a Copa do Mundo sem sair da dieta.

Não é porque vai começar a Copa que é preciso deixar a dieta de lado. Na tensão dos jogos é fácil acabar beliscando um petisco e outro. Para o consumo de gordura não ser exagerado, a nutricionista Flávia Morais dá umas dicas de comidas mais leves para comer durante os jogos.
Fácil de encontrar em lojas naturais e supermercados, a sojinha torrada com sabor é uma boa opção para substituir os ovinhos de amendoim e as batatinhas, que são ricos em gordura saturada.
No lugar dos patês feitos com maionese, use pastas de soja temperada com alho, cebolinha, cenoura e ervas finas, pois quase não possuem gordura e colesterol. As pastinhas são ideais para serem consumidas com torradas sem glúten.
Frutas oleaginosas como castanha de caju, pistache, amêndoas e nozes são uma boa pedida para proteger a saúde do coração do torcedor. Elas apresentam grandes quantidades de antioxidantes, que ajudam a reduzir o colesterol e a combater sintomas de tensão e outras alterações do sistema nervoso. As frutas secas, como damasco, ameixa, uva e banana passa podem entrar nessa jogada.

Para beber, a água de coco é uma boa sugestão, pois refresca, hidrata e repõe os nutrientes perdidos. Sucos de frutas, como o de laranja, açaí com guaraná e morango ou limonada suíça também são recomendados.
Fonte: Vida Natural

sábado, 5 de junho de 2010

Prazer em se exercitar interfere nos resultados do treino.

Fazer qualquer coisa sem prazer, não traz bons resultados, isso também vale para os exercícios físicos. É o que comprova um estudo realizado pela Universidade de Vermont, nos Estados Unidos. Mulheres que dizem sofrer ao praticar exercícios, acumulavam mais quilos em um período de um ano, quando comparadas àquelas que não consideravam o treino um sofrimento.

Quando fazemos um exercício que gostamos, as chances de ficarmos “viciados” e de não querermos parar mais de nos exercitar são bem grandes. Mas um dos problemas que podem nos frustrar com a rotina dos treinos é não ver resultados e diminuição de peso após um tempo de prática de exercícios.
Quando começamos a praticar uma atividade física, passamos a sentir uma maior necessidade de comer, devido ao maior gasto de energia. O problema é que muitas pessoas não sabem calcular bem esse equilíbrio, pois não sabem direito o quão calóricos são os alimentos que ingerem, ou superestimam a quantidade de calorias que o exercício físico queimou. "Para quem não é atleta, ou seja, que não ultrapassa uma média de uma hora e meia de exercícios físicos por dia, dificilmente vai gastar mais que 800 calorias com o treino em um dia", diz o fisiologista do exercício da Unifesp Paulo Correia.
E essa quantidade não é difícil de ser reposta com a alimentação, uma sobremesa ou algum petisquinho a mais são capazes de repor ou até mesmo passar o que você perdeu. "Para quem quer emagrecer, o maior segredo, não está somente nos exercícios (que, claro são fundamentais para a boa saúde), pois a alimentação correta é muito mais eficiente em não colocar calorias e gorduras para dentro da sua "máquina", do que tentar gastá-las em vão", explica Paulo. Uma boa dica para quem faz exercício é deixar a refeição para o pós-treino, quando o fígado libera a substância glucagon, que facilita a queima das gorduras que você vai ingerir. Esse processo não acontece antes do esforço intenso, ou seja, não é uma boa apostar nas refeições pesadas e guloseimas antes do exercício físico.


Outra pesquisa, também da Universidade de Vermont, comprovou que a boa fama das endorfinas, dura mais do que alguns minutos, como se pensava até pouco tempo atrás. Os pesquisadores observaram que a euforia saudável proporcionada por essas moléculas despejadas no cérebro durante a atividade física perdura por até 12 horas, garantindo a disposição.

Ou seja, não é mito, nem algo inalcançável gostar tanto da atividade física a ponto de fazer dela um hobby - e não só uma obrigação com sua dieta e saúde. Entretanto, quem começou a se exercitar agora, não irá sentir esse efeito de imediato. A maioria das pessoas começa a sentir prazer com o exercício em alguns meses de treinamento, mas isso varia de pessoa para pessoa, de acordo com a personal trainer Paula Loiola.
Para ter a rotina de exercícios como diversão, é bom pensar antes em qual atividade se adequa a você, checar sua saúde e fazer uma avaliação física. "Mas seja qual for a sua escolha, a musculação não deve ser deixada de lado, pois é uma base para fortalecer a musculatura, o que é importante e qualquer atividade física", diz Paula Loiola.
Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Gordura do leite integral protege o coração.

Existe uma gordura no leite de vaca que pode diminuir o risco de infartos, segundo pesquisa publicada no "American Journal of Clinical Nutrition".
O leite integral contém uma gordura insaturada chamada ácido linoléico conjugado (CLA, na sigla em inglês) que protege o coração e ajuda a emagrecer.
Os pesquisadores da Harvard School of Public Health, em Boston (EUA), analisaram dados de 4.000 pessoas. Os 5% com maior concentração de CLA no corpo tiveram 36% menos risco de infarto do que os com menor concentração.
Hannia Campos, líder desse estudo, diz que esse benefício pode compensar os danos causados pela gordura saturada presente no leite integral.
Eles identificaram 2000 pessoas na Costa Rica que tiveram infartos não fatais e outras 2000 que não tiveram e mediram a quantidade e CLA em seus tecidos gordurosos.
Quando isolado das outras gorduras, o CLA diminuiu em até 49% o risco de infarto.
"Leite integral e laticínios em geral ficaram com uma reputação muito ruim nos últimos anos, por causa da gordura saturada e do colesterol, e agora descobrimos que o CLA pode ser ótimo para a saúde", disse Michelle MacGuire, da American Society for Nutrition, que publicou o estudo. "O leite integral não é o vilão."
Fonte: Folha.com

terça-feira, 1 de junho de 2010

Largue o cigarro sem engordar.

É consenso entre os especialistas: quem decide colocar um ponto final nas baforadas pode engordar até 15 quilos em um ano. Isso acontece porque o ex-fumante usa a comida como válvula de escape para vencer as crises de abstinência. Por esse motivo, é muito difícil manter o peso ao parar de fumar.
Segundo uma revisão recente de estudos realizada pela organização internacional Cochrane Collaboration, somente um tratamento que combine dieta, medicamentos e terapia é capaz de minimizar esse ganho para algo entre 1 e 5 quilos. Mas para conseguir viver sem cigarro e em forma, é necessário deixar de lado o sedentarismo. Veja como não é tão difícil conquistar isso:

1 PROCURE UM MÉDICO
Menos de 5% dos indivíduos que param de fumar por conta própria completam um ano longe do cigarro, segundo a Organização Mundial da Saúde. Ao longo de três décadas de baforadas, a paulistana Ivana Morgani, 44 anos, só foi bem-sucedida na terceira tentativa, quando, enfim, recorreu a um especialista. “Descobri que tinha um enfisema pulmonar e não tive dúvidas: comecei o tratamento médico”, diz a professora. Há cinco meses sem fumar, ganhou 4 quilos. “E olha que sempre substituí o cigarro por água”, garante. Ou seja, podia ser pior. “Só agora decidi procurar uma nutricionista e me exercitar.” Para o pneumologista Daniel Deheinzelin, coordenador do programa antibagista do Hospital Sírio-Libânes, em São Paulo, apagar o vício exige disciplina. “Quem segue o tratamento à risca corre menos risco de engordar”, afirma.

2 ESCOLHA BEM O DIA D
Não dá para parar de fumar de uma hora para outra. É preciso pensar em uma data que não faça o candidato a ex-fumante sofrer por não poder chegar perto de um cigarro e... comer para descontar. Dia próximo de uma grande festa, por exemplo, é contraindicado. “Sem orientação, a pessoa vai comer muito para aliviar os ataques de fissura e ansiedade”, diz o endocrinologista Daniel Lerario, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. “É preciso conversar com o médico para desenvolver algumas estratégias. Se for proibido fumar em casa, por exemplo, é melhor parar no sábado. E, se for proibido fumar no trabalho, a opção mais certeira é a segunda-feira”, aconselha a cardiologista Jaqueline Scholz Issa, diretora do Laboratório de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração de São Paulo.

3 ENTENDA O RITMO DO SEU CORPO
O ex-tabagista tende a ganhar peso no período de seis meses a um ano após o abandono do hábito. Mas é nos primeiros 60 dias que o organismo reaprende a funcionar sem a aceleração provocada pela nicotina. Nessa fase, até o coração reduz seu baticum. “São, em média, dez batidas a menos por minuto”, revela Jaqueline Scholz Issa. E um ritmo corporal mais lento facilita o surgimento de pneuzinhos e afins. “Parar de fumar diminui as necessidades calóricas diárias do indivíduo”, explica o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. É por isso que manter a mesma dieta dos tempos enfumaçados contribui para a síndrome do tamanho GG. Daí, cortar calorias do cardápio é imprescindível — especialmente nos tais primeiros 60 dias. Ou seja, não espere começar a engordar para maneirar.
Fonte: Saúde é vida